É o deus principal, governante do Monte Olimpo, rei dos deuses e dos homens. Era o senhor do céu e o deus da chuva, aquele que tinha o terrível poder do relâmpago. A tempestade representava a sua fúria. Sua arma era o raio e sua ave a águia, animal em que costumava se transformar.
Características dos filhos de Zeus
Aparência: Os filhos de Zeus têm cabelos negros ou claríssimos, macios como seda, finos e ondulados. Os olhos são azuis, penetrantes como uma tempestade, e quase todos possuem corpos musculosos, revelando a essência da masculinidade de seu pai. Cada músculo duro como uma pedra, suas expressões faciais também costumam ser duras e severas, mas a verdade é que eles são muito pressionados devido a posição de seu pai no Olimpo.
Personalidade: Divergem entre a bondade benevolente e a terrível aspereza, seus humores mudando de uma hora para outra. Rápidos para serem irritados, rápidos para serem julgados, eles são a justiça e eles são a ira. São um pouco pressionados por conta do título de seu pai, então costumam tentar sempre manter o título de melhores semideuses do Acampamento, já que são perfeccionistas. São conhecidos por serem fortes e inteligentes, mas também impulsivos e teimosos, o que pode lhes trazer muitos problemas. Costumam ser fáceis de serem enganados, já que gostam de receber elogios e prezam a bondade e a generosidade. Sempre estão sendo perseguidos por monstros, já que seu pai é um dos Três Grandes. São bons líderes, e, quando se precisa de um chefe para qualquer coisa, seja ela importante ou banal, um filho de Zeus é quase sempre a melhor opção.
Chalé Exterior: O chalé de Zeus é descrito como parecendo uma caixa de mármore branco, com pesadas colunas brancas na frente. Este chalé é o maior e mais volumoso de todos os outros. Tem portas de bronze polido que brilham como um holograma, e relâmpagos para baixo deles. O teto em forma de cúpula é decorado com mosaicos de um céu nublado e trovões em movimento, que bradam o tempo todo.
Interior: Há poucos móveis em seu interior, é descrito como parecendo um banco. O Chalé tem alcovas com estátuas de uma águia de ouro, e uma de Zeus intimidante no meio. Possui uma cama no canto do quarto, com uma cômoda de madeira do lado. A mesma comporta as roupas do campista, há um baú ao lado onde ficam os demais pertences. Suportes para armaduras, espadas e outras armas foram fixados na parede. Há dois quadros em tinta a óleo retratando Zeus e o Olimpo. O local também tem um tapete azul-tempestade na entrada, algumas cadeiras e uma pequena mesa de centro. Uma antiga vitrola de vinil está sob a mesma, há diversos posters de bandas antigas colados na parede a esquerda. No outro canto uma escada sobe até um alçapão, destinado ao teto do chalé, permitindo ao seu ocupante uma visão privilegiada do acampamento. Outro tapete, de pele de urso está posto em frente a cama, há outros itens referentes a caça: como a cabeça de um cervo, pregada na parede da direita. Por fim, tochas comuns são responsáveis pela iluminação do chalé, aproveitando a abertura no teto o ambiente está sempre bem iluminado.
Habilidades
+1 nos atributos físicos quando estiverem em locais de elevada altitude.
Habilidades passivas
Respiração: O filho de Zeus pode respirar em elevadas altitudes sem nenhuma dificuldade.
Contato elétrico: Uma corrente elétrica percorre por todo o seu corpo, quando quiser, ou quando estiver muito nervoso, dando assim choques em quem encostar no filho de Zeus. Dano: +4
Habilidades ativas
Voo: O semideus pode usar os ventos na intenção de fazê-lo voar. Custo: -1 MP e SP (a cada 2 turnos voando) (com duas pessoas -3 MP e SP)
Invocar raios: O filho de Zeus pode invocar raios e dispará-los contra seus inimigos. Custo: -7 MP e SP Dano: +10
Invocar tempestades: Uma forte tempestade se formará no local em que o jogador estiver. Custo: -7 MP e SP Efeito: +2 nos atributos físicos para o filho de Zeus e -2 para o adversário. Demora dois turnos para ser invocada.
Tornado: O meio-sangue é capaz de criar um poderoso tornado. Custo: 14 MP e -12 SP Dano: +15
Convocar os ventos: O filho de Zeus tem a habilidade de manipular os ventos, domando-os e subjugando-os a sua vontade. Desde de pequenas a fortes rajadas de ar. Custo baixo: -3 MP e -1 SP Médio: -6 MP e -4 SP Dano baixo: +2 Médio: +4
Nome: Amber Carter
Idade: 17 anos
Filiação: Zeus
Status: Campista
Conquistas: Nenhuma Inventário:
Trovão - Espada longa de bronze celestial, medindo 90 cm e pesando aproximadamente 2 kg. A arma possui uma capacidade condutora extremamente alta, sendo, nas mãos de um filho de Zeus, um artefato bastante mortífero. Ela é capaz de invocar raios quando o filho de Zeus bem quiser, após conseguir acertar seu oponente ao menos uma vez. Pode ser usada 2 vezes por combate, e seu uso não inclui custo em MP ou SP ao utilizar seu poder envolvendo raios. (Item Rank C)
Armadura: Tem o poder de, 3 vezes por combate, formar uma barreira mágica em volta de seu portador, o protegendo de qualquer ataque mágico. Além de lhe garantir resistência, como qualquer outra armadura. O item pode se transformar em um cinto. Amber o pegou de sua amiga, filha de Hefesto, depois da garota morrer. (Item Rank B)
Anel mágico: É um anel roxo, que concede +3 em magia quando usado. Presente de Christoper, filho de Hécate, para a menina. (Item Rank E)
Atributos: HP: 30 +15 com armadura MP: 14 SP: 14 Força: +4 Resistência: +7 +6 com armadura Velocidade: +3 -2 com armadura Precisão: +3 Magia: +7 +3 com o anel Persuasão: +3 Inteligência: +4 Percepção: +4 Armas de duas mãos: +4 Armas de uma mão: +6 Medicina: +2 Furtividade: +2 -2 com armadura Forja: +1 Poções: +1 Armadilhas: +1 Empatia com animais: +3
Treinamento: Amber aprendeu a controlar um pouco sua magia com o filho de Hécate, Christopher, enquanto lutavam contra monstros, no longo caminho até o acampamento meio-sangue.
Ela também aperfeiçoou seu manejo com a espada nesses três anos de acampamento.
Escolaridade: Incompleto.
Personalidade: Amber pode ser considerada uma pessoa boa para se conversar. Fala com qualquer pessoa que a procure. O que não quer dizer, que ela se importa com você. Na maioria das vezes, gosta de tirar suas próprias conclusões sobre uma pessoa, avaliando depois se vale a pena ou não tê-la por perto.
Pode ter um humor bastante sarcástico as vezes. O qual usa juntamente com algumas piadinhas suas, nos momentos mais inoportunos. Principalmente com as pessoas próximas.
Não é de se intrometer na vida das pessoas. Na sua cabeça, cada um tem seu espaço, que nao deve ser invadido, a não ser que a pessoa queira.
No geral, ela é uma boa pessoa. Tudo depende de como você a tratar.
História:
Capítulo 1
Era mais um dia normal na vida de Anne Carter. A mulher estava embarcando novamente em um avião, coisa comum para ela, que era comissária de bordo. Com um sorriso simpático e uma boa presença ela fazia seu trabalho como sempre, já no automático. Em um de seus vôos, ela conheceu o deus dos céus. Naquele dia, ele parecia um homem de negócios, bem arrumado e com talvez um certo "charme". Ele acabou chamando a atenção de Anne, que depois de algumas conversas trocadas se interessou pelo mesmo. Acabou que eles passaram a se encontrar. Na maioria das vezes depois dos vôos. O deus dos céus e a bela moça loira tiveram seu caso.
Porém, um tempo depois, esses encontros se tornaram mais raros. O homem não viajava mais tanto quanto costumava. E Anne quase nunca o via. Seus encontros, assim como as viagens, estavam ficando cada vez mais escassos.
Meses depois, Anne descobriu estar grávida. Foi a melhor notícia da sua vida. Não pela criança, mas por ela pensar que assim o homem ficaria com ela. Ele teria que ficar, não é mesmo?
É... acho que não. As coisas foram bem diferentes do que a mulher imaginava.
Capítulo 2
Amber, como a filha de Zeus foi chamada, foi criada na cidade de Montreal, na província canadense de Quebec. A garotinha e a mãe não eram muito próximas. Talvez pelo fato de o plano de Anne não ter dado certo. De que mesmo com uma filha, Zeus não ficou com ela.
Na verdade, ela estava bem obcecada com isso. Ainda mais depois que descobriu que o homem era um deus grego. Ia para o trabalho bem mais arrumada do que antes, embora nunca mais o tivesse encontrado nos vôos. Provavelmente ela ainda tinha esperanças de que ele voltaria.
A garotinha foi praticamente criada pela avó, Cristine, que morava na casa ao lado. A mãe passava bastante tempo trabalhando, e em decorrência disso, Amber passava mais tempo na casa da avó do que na própria casa.
Não que ela não gostasse, pelo contrário. A garotinha gostava da avó. Diferente de sua mãe, Anne, que não a dava atenção, a vó era muito amorosa. Daquele tipo que faz cookies e te conta histórias. Sem contar que as vezes fazia o papel de mãe, tendo que ir ao colégio quando as professoras ligavam com algumas reclamações da garota.
Cristine nunca gostou da história de que sua filha tinha se envolvido com um homem que a engravidou e foi embora. Gostava menos ainda de quando ela falava que ele ia voltar, ou que ele era um deus. Cristine achava aquilo uma esquisitiçe só, e por isso, as duas não tocavam no assunto. Mas apesar de tudo isso, ela nunca tratou mal a garota. Ela não tinha culpa, afinal. Amber era como seu xodó. E provavelmente as tardes mais divertidas da garota eram com a avó.
As únicas coisas que a preocupavam um pouco mais do que as notas vermelhas nos boletins, eram algumas coisas estranhas que a garota passou a falar quando ficou mais grandinha. Algo sobre monstros, porém, não do tipo bicho papão.
Capítulo 3
A garota já tinha 10 anos, suas notas na escola não andavam muito boas, e segundo suas professoras, nem seu comportamento. Não, ela não era como esses delinquentes mal educados. Ela simplesmente falava algumas coisas estranhas. Agia de forma estranha. E esse era mais um motivo para Cristine ir com mais frequência ao colégio de Amber.
A avó da garota estava bem preocupada ultimamente. Não bastasse os problemas com sua neta, sua filha também não estava das melhores. Ela continuava obcecada com a ideia de que o homem voltaria e ultimamente parecia meio depressiva. O que era de se esperar, afinal, 11 anos esperando e nada aconteceu.
A novidade, era que a garotinha tinha arranjado uma amiga.
Bárbara, era seu nome. Ela era uma garota da mesma sala que Amber, e havia se mudado a pouco tempo para Montreal. Era uma das poucas garotas que não a achava estranha. Talvez pelo fato de ser nova por lá, e de ainda não saber de sua reputação.
Amber gostava de mostrar pontos turísticos da cidade para ela, e em um desses dias, as coisas deram errado.
As garotas estavam voltando para casa, logo após terem visitado um dos vários museus da cidade. Depois de sairem da estação de metrô mais próxima, elas foram caminhando por entre os prédios e ruas, a caminho da casa de Barbara.
Porém, talvez as meninas tenham se distraído demais conversando, e acabaram errando um pouco o caminho.
Elas dobraram a quadra, entrando em uma rua sem saída.
- Ops.. acho que erramos o caminho. - Falou Barbara.
- É, acho que sim. - Amber falou, já se preparando para virar a volta.
Porém, do final da rua, do alto de algum prédio, alguma coisa apareceu. As garotas não sabiam o que era aquela coisa voando, parecia um pássaro, ao longe. Mas ela se aproximava rápido demais, e mais de perto, as garotas puderam notar que parecia algo semelhante a um morcego gigante. Nada amigável, também.
Sem pensar duas vezes, as duas começaram a correr para o lado oposto, sem saber muito o que fazer.
Elas correram, muito, tentando desviar da criatura. Porém, ela sempre estava atrás. As garotas já estavam cansadas e suadas, ja tinham jogado várias coisas na direção do monstro enquanto corriam, como uma garrafa de suco, um livro e até mesmo um mp4. Inutilmente, é claro.
As poucas pessoas por quem passavam na rua, pareciam nem notar. Como se fosse algo normal, que todo dia garotas corressem de monstros voadores. Provavelmente o efeito da névoa os fazia ver algo como duas garotas correndo com uma pipa.
Seja como for, seu salvamento logo chegou.
Em uma das constantes espiadas para trás, pra ver se o bicho ainda as estava seguindo, Bárbara viu a criatura se desintegrando, virando um pó. Ela não falou nada, continuando a correr. Quem garantia que o monstro tinha ido embora mesmo? Por que ele tinha virado pó? Será que ele não tinha gostado da música que estava tocando no mp4?
- Espera! - Alguma voz ao longe gritou.
Mesmo com medo, Amber olhou para trás. Dois garotos corriam em sua direção. Um deles parecia meio manco, ela pôde perceber.
- Eu posso ajuda-las. - O garoto de antes continuou.
Eles não pareciam ameaçadores, então, relutantes, elas pararam. Segundos depois os garotos as alcançaram.
- Quem sao vocês? - Amber perguntou, receosa.
- Ah, desculpe. Eu sou Christopher, filho de Hecate. Esse aqui é Charlie, ele é um sátiro. - Ele apontou para o garoto manco. - De nada por salvar sua vida.
E depois dali, as coisas passaram a ficar realmente bizarras.
Capítulo 4
Amber já tinha 12 anos, e depois que descobriu ser uma semideusa, as coisas só pioraram.
Ela parecia um imã para monstros. Eles apareciam nos momentos mais inoportunos, nos lugares mais inesperados. Como por exemplo, o banheiro da escola.
A garota achava aquilo um pé no saco. Sorte a dela que seus amigos passaram a estudar todos no mesmo lugar. Era bem mais fácil encobrir as mentiras em 4 pessoas.
Christopher, assim como Charlie, tinha suas "cartas na manga" para se defender. Bárbara, tempo depois, descobriu que alguns acessorios seus eram armas. Como seu cinto, que virava uma armadura. Amber tinha certa inveja disso, na verdade. Ela não tinha nenhuma arma. E se defendia como podia. A única coisa legal, era um anel que Christopher a tinha dado. Segundo ele, o objeto a ajudaria com sua magia. Mesmo ela não sabendo direito o que podia fazer, Christopher tentava ajudá-la a dominar isso.
A garota lembrava vagamente de sua mãe obcecada pelo seu suposto "pai". Ela dizia que ele era um deus, e bem.. Agora agora ela sabia que isso era verdade. O tal Zeus..
Ao que parecia, pelos seus poderes, era verdade.
Amber contou a avó tudo o que sabia. Demorou, mas a senhora acabou por aceitar aquela história maluca. Ela pensava em falar com a mãe sobre isso, tambem. Mas na verdade, elas não eram próximas. E talvez isso a deixasse mais maluca ainda. Então ela resolveu esperar.
Tempos depois, Amber nao teve mais a chance de falar.
Sua mãe, Anne Carter, morreu.
Ela foi atropelada por um carro, enquanto estava distraída atravessando uma rodovia. O que ela fazia lá? Ninguém sabia. Provavelmente mais uma de suas tentativas inúteis de chamar a atenção do deus dos céus, que nunca voltou.
Quem ficou mais abalada foi Cristine. A avó da garota chorava, inconsolada, várias vezes ao dia. Era bem desconfortável para Amber ver a vó daquele jeito, e por mais ruim que isso possa soar, ela não sentia tanto pela mae. Sentia mais pela vó.
Um tempo se passou, e a garota já não se sentia tao bem ali. Os monstros apareciam com mais frequência, e ela não queria arriscar perder a vó também.
Então, depois de convencer Cristine, com a ajuda dos outros dois semideuses e do sátiro, Amber saiu em sua jornada para o acampamento meio sangue.
O plano perfeito, não acha?
Bem.. Não. As coisas deram bastante errado.
Capítulo 5
Os semideuses, juntamente com seu amigo sátiro, seguiam estrada rumo ao acampamento meio sangue. Tudo correu bem, nas primeiras 2 semanas. Eles driblavam os monstros com a magia do filho de Hécate, o que deixava o garoto bastante esgotado.
Naquele dia em especial, ele parecia mais. Eles tinham acabado de chegar em uma cidadezinha, e procuravam por um hotel para descansarem um pouco antes de seguirem viagem. Porém, como quase sempre, eles pareciam ser atraídos por ruas sem saídas.
Como podem imaginar, algo aconteceu.
Da ponta da rua que não era fechada, surgiu uma criatura estranha. Tinha um corpo de leão, com a cabeça de um homem. Asas gigantes, e uma cauda, que parecia a de um escorpião.
Antes que os semideuses sequer tivessem tempo de se proteger, uma saraivada de espinhos foram lançadas nas suas direções.
Amber se jogou para trás de um container de lixo, segundos antes dos espinhos se chocaram contra o chão onde antes ela estava.
E ali começou mais uma batalha.
Eu te pouparei dos detalhes sangrentos, meu caro leitor. Mas lhe adianto, que não foi um dia de sorte para aquelas crianças.
Os dois semideuses, o filho de Hécate, e a que não sabia, mas era filha de Hefesto, morreram. Juntamente com o sátiro. Bárbara foi a primeira a ser atingida pelos espinhos venenosos da Quimera. Ela nem sequer teve tempo de acionar seu cinto/armadura.
Depois dela, foi Christopher. Talvez o garoto estivesse muito esgotado para lutar com suas magias, e depois de umas tentativas falhas, ele foi atingido.
O último foi Charlie, o sátiro. Ele foi atingido, porém, continuou tentando. Tanto que, ele prendeu o monstro com algumas raízes, invocadas com a música de sua flauta.
O veneno dos espinhos fazia efeito rápido, e logo os três estavam sem vida.
Amber, que estava atrás das latas de lixo, reuniu toda sua concentração e raiva e invocou um raio na Quimera. Pode-se ouvir um barulho alto, e então um raio rasgou o céu, atingindo o monstro em cheio.
Segundos depois, ele já não existia.
Quando a batalha acabou, Amber ficou sentada ao lado dos corpos sem vida de seus amigos, com os olhos cheios de lágrimas.
Depois de um tempo, ela decidiu que não podia ficar mais ali. Se alguém a encontrasse, com todos aqueles corpos, entenderia tudo errado.
A garota seguiu para longe dali, mas não sem antes pegar o cinto/armadura de Barbara. Podia parecer uma coisa ruim, na verdade, era uma coisa ruim. Mas bem.. Ela estava morta, não iria ocupar. Por mais que sentisse culpa, Amber precisava mais daquilo do que ela.
Ela estava por conta própria agora.
Capítulo 6
Depois do incidente mortífero com seus amigos, a garota ficou vagando, com a cabeça a mil, até parar em um parque. Para onde ela iria agora? Ao acampamento? Talvez fosse melhor voltar pra casa da avó.. Mas e os monstros? Eles logo apareceriam ali. Ela tinha que sair dali.
E por incrível que pareça, Zeus, como o Bom Samaritano, resolveu dar as caras naquele dia.
A conversa não foi bem no começo, como é de se imaginar. A garota alegava que a culpa de tudo de ruim que tinha acontecido com ela e a família era dele. Zeus se mostrou compreensivo, e aos poucos, a garota deu a oportunidade de ele se explicar.
Não foi uma explicação maravilhosa, nem resolveu seus problemas, mas mesmo assim, a garota ouviu.
Zeus não costumava visitar seus filhos, mas ele se sentia um pouco culpado pelo fato de a mae da garota ter ficado obcecada por ele, não dando atenção a garota quando pequena. Pelo fato dela ter morrido e a garota ter ficado sozinha. Por ela nunca ter tido uma explicação decente sobre nada em sua vida.
Ele a deu um presente, também. Como se fosse compensar 13 anos de ausência. Era uma espada, que segundo ele, ela precisaria para se defender.
Inicialmente, a garota não queria mais ir ao tal acampamento. Mas ela também não podia voltar a morar com sua avó. Os riscos eram muito grandes.
Entre muita conversa, Zeus a convenceu.
E então uma nova fase da sua vida começou.
Animal de estimação: Nenhum.
Nome: Jude Quinn
Idade: 19 anos
Filiação: Zeus
Status: Campista
Conquistas: Nenhuma
Inventário: Braceletes – Convertem o dano recebido (sem anulá-lo) de ataques físicos ou mágicos, transformando-os em energia elétrica. Pode ser usado três vezes por combate, permitindo seu usuário utilizar raios sem custo de MP ou SP. (Item Rank C)
Anel do ladino: um anel de prata mágico que lhe dá +3 de velocidade quando ativado. (Item Rank C)
Ying & Yang – São adagas gêmeas, uma forjada de bronze celestial. Um presente no mínimo incomum, deixadas sob forma de anéis por Zeus para a mãe de Jude. Quando na forma de anéis, eles funcionam basicamente como baterias, que auxiliam Jude a armazenar energia elétrica, podendo até mesmo fazer com que o portador conduza uma corrente meio incomoda para quem o tocar quando muito carregados. (Dá +3 em magia). Se em forma de adagas, funcionam como condutores de energia elétrica, e podendo ser arremessadas em grande velocidade ao liberarem a energia acumulada, semelhante a um raio. (Acrescenta +3 em precisão). Se em posse de uma, o portador pode atrair a outra para si por meio do campo eletromagnético. (Item Rank B)
Atributos: HP: 30 MP: 12 SP: 16 Força: +4 Resistência: +8 Velocidade: +4 +3 com o anel Precisão: +5 +3 com adaga Magia: +6 +3 com a adaga Persuasão: +3 Inteligência: +3 Percepção: +4 Armas de duas mãos: +4 Armas de uma mão: +4 Medicina: +2 Furtividade: +2 Forja: +1 Poções: +1 Armadilhas: +1 Empatia com animais: +3
Treinamento: Jude é versado em Krav-Maga e Karatê. Faixa preta em ambos.
Escolaridade: Terminou o High School e a universidade porque ela é geniozinho e pode.
Personalidade: Jude é uma pessoa bem tranquila, apesar de meio explosiva. As vezes ele pode explodir, apesar de evitar fazer isso com outras pessoas. Procura ser justo em tudo o que faz. Sua mãe gostava disso nela.
História: Elizabeth, mãe de Jude, conheceu Zeus pouco depois que ela assumiu o controle da filial Americana da empresa de sua família. Ela era uma advogada feroz que sabia o que queria. Talvez esse temperamento decidido fora o que mais atraiu o deus na mortal. Isso e o fato dela enxergar através da névoa, mesmo que ela não compreendesse o que via totalmente. Ele a ensinou como distinguir as coisas.
Jude recebeu esse nome por que sua mãe adorava “Hey Jude”, dos Beatles.
Cresceu como qualquer criança normal, tirando a confusão que sentia sobre se adequar aos padrões de gênero. No fim das contas, Jude se encontrou.
No leito de morte, sua mãe lhe disse tudo sobre seu pai, sua natureza e o mundo onde ela vivia. Era estranho para ele pensar no mundo assim, mas sua mãe jamais mentira para si. Foi até o acampamento após deixar um colega de confiança da universidade como seu representante, no comando da empresa.
Algum treinamento? Além das artes marciais, não. Tirando o fato de cantar muito bem e tocar piano.
Animal de estimação: Um gato Maine Coon chamado Peter Parker (ou PP, como ele o chama). HP: 20 SP: 6 Força: +1 Resistência: +3 Velocidade: +5 Inteligência: +3 Percepção: +2 Furtividade: +8