Hécate, deusa da magia, tochas e encruzilhadas, ela era honrada até mesmo por Zeus, como uma Titânida dos Titãs, ou seja, uma Deusa pré-olimpiana… Hécate recebia diversos títulos, como Kratay, e Eurybia, a Deusa Forte, em uma referência aos deuses que originaram o panteão grego. Tudo isso leva a crer que Hécate é uma Deusa cujo culto já se havia estabelecido antes da própria civilização grega. Uma coisa que bem revela a importância de Hécate foi o decreto de Zeus: cada vez que alguém deitasse uma oferenda na terra sem ofertá-la a nenhum Deus específico, a oferenda era de Hécate, o que significava que Zeus reconhecia que o que estava sobre a Terra era dela.
Características dos filhos de Hécate
Aparência: Hécate pode tomar várias formas, mudando sua aparência e personalidade como uma personagem de teatro (isso deve explicar a presença de mais dois corpos afixados ao primeiro dela!), então, seus filhos podem ter várias aparências. As combinações mais comuns são cabelos louros e cintilantes, brilhando como a luz de uma tocha, ou escuros e aveludados, sombrios como a magia que Hécate utiliza no dia-a-dia. Há, também, casos de semideuses de Hécate que possuem olhos de íris bicolor, geralmente com as combinações de cores mais inusitadas: verde e violeta, negro e dourado, cinza e bordô. Os filhos de Hécate são bonitos e enigmáticos, com um sorriso misterioso no rosto pálido. As meninas usam arcos para prender seus cabelos, e os meninos gostam de usar roupas simples e modestas, mas todos os seus filhos mantém a costumeira expressão orgulhosa e inteligente que Hécate costuma fazer quando produz uma poção fatal.
Personalidade: A personalidade dos filhos de Hécate muda como a da sua mãe, e há quem diga que eles possuem três personalidades: uma para a manhã, outra para a tarde e uma última para a noite. Vivendo várias vidas, os campistas do chalé 20 gostam de ser crianças cheias de vida e alegres ou serem protetivos e gentis. Quando irritados, os semideuses de Hécate costumam procurar vingança como sua mãe faria para proteger seus filhos desamparados. Eles também podem interpretar o velho papel do campista mais “velho” e sábio, orgulhoso, frio e mau. Costumam ter as mesmas relações que sua mãe possui no setor divino: bons amigos com os semideuses de Deméter, havendo, também, uma certa cumplicidade com os campistas do chalé 13. São muito poderosos e precisam ser disciplinados, já que podem perder facilmente o controle de seus poderes mágicos.
Chalé
Exterior: Um chalé constituído de blocos negros enormes de pedra, que possuem inúmeros símbolos de magia em um tom roxo. Nesse chalé, sempre há uma briga com seus campistas.
Interior: Feito de pedras, com as paredes pintadas de um tom roxo, há muitas runas desenhadas. 10 beliches estão localizadas no fundo do quarto, divididas entre meninos e meninas. Ao lado de cada cama tem uma cômoda feita de carvalho, sob a mesma há vasinhos com uma flor lunar plantada. No parapeito das janelas repousam mais dessas flores, a luz da lua a mesma brilha numa aura prateada. Cortinas estão fixadas nas bordas das janelas, são feitas de veludo em coloração azul-marinho. Uma mesa de centro está posta perto da porta, com algumas cadeiras em volta. Ao lado há uma estante com diversos livros, candelabros com velas estão sob a mesma. Um tapete de veludo permanece na entrada. Baús para acomodar os objetos dos ocupantes foram colocados numa das paredes, acima destes se vê uma pintura da deusa Hécate, segurando suas tochas.
Habilidades
Habilidades ativas
Manipulação da névoa: O filho de Hécate será capaz de usar a névoa, manipulando-a a seu favor. A mesma pode criar falsas memórias, ilusões, pode ocultar a presença de monstros e mortais (temporariamente).
Custo baixo: -3 MP e -1 SP Médio: -5 MP e -3 SP Alto: -8 MP e -6 SP
Obs: custo baixo apenas para mortais; médio caso afete muitos mortais ou apenas um semideus; alto caso usar com dois ou mais semideuses.
Feitiços dos filhos de Hécate
Feitiço de ocultação: O semideus pode utilizar a névoa para ocultar a sua presença de monstros, mortais e outras criaturas. Verso: “Incantare Occultandi!” Custo: -5 MP e -2 SP (para até 3 pessoas) Duração: 5 horas
Feitiço congelante: Pode fazer a temperatura ambiente cair muito abaixo de 0°C e produzir uma chuva de granizo, fazendo com que seu oponente "congele". Dará -3 ao adversário em velocidade, percepção e mira durante três turnos. Verso: “Incantare Gelu Semita!” Custo: -6 MP e -4 SP
Feitiço de fogo: Essa magia ofensiva criará fogo em nível mediano para ser usado contra o inimigo. Verso: “Incantare Incendere!” Custo: -5 MP e -3 SP Dano: 7
Feitiço pernas de chumbo: Capaz de prender seu oponente ao chão, tornando suas pernas tão pesadas quanto chumbo. O inimigo não poderá se mover durante 2 turnos. Verso: “Incantare Stulti Carcer!” Custo: -6 MP e -3 SP
Invocação de um Nebuliforme: Esta criatura é uma espécie de projeção do que seria um mortal comum. A mesma tem uma consciência limitada e pode ser controlada da forma que o filho de Hécate desejar. Verso: “Incantare Conservus Mortifero!” Custo: -10 MP e -5 SP Duração: 1 dia
Feitiço de proteção: Um escudo mágico em torno do meio-sangue, este dará +7 de resistência. Dura três turnos. Verso: “Incantare Praesidium!” Custo: -5 MP e -3 SP
Feitiço rastreador: Permite ao filho de Hécate localizar qualquer pessoa. Verso: “Incantare Inveniet!” Custo: -5 MP e -2 SP
Feitiço barreira mágica: Uma magia poderosa capaz de criar uma barreira em torno do local desejado pelo filho de Hécate, impedindo totalmente a entrada de monstros e outras criaturas. Verso: “Incantare Impedimentum!” Custo: -8 MP e -4 SP Duração: 1 dia ou até a barreira ser rompida, é necessário que o monstro tire >20 no valor dos dados.
Feitiço de remoção: Limpa qualquer encantamento maligno que fora lançado sob o filho de Hécate ou um companheiro. Verso: “Incantare Aufero Sarcina!” Custo: -7 MP e -5 SP
Feitiço de fortalecimento: Uma magia envolve a arma que o usuário estiver usando, fortalecendo-a. Dará +3 em arma de uma ou duas mãos. Dura três turnos. Verso: “Incantare Persequor Vestigium!” Custo: -5 MP e -2 SP
Feitiço de cura: Dará +15 de HP ao filho de Hécate ou aliado. Verso: “Incantare Sanitatum!” Custo: -7 MP e -4 SP
Feitiço armas místicas: O semideus pode encantar magicamente suas armas para comprimi-las dentro de uma carta. Evocando-as quando desejar. Verso: “Incantare Compress magicae!” Custo: Todo o MP e %80 do SP. Entretanto, será um encantamento permanente.
Grimório
Feitiços somente para aqueles que possuírem um grimório em mãos.
Feitiço de invocação: O usuário é capaz de convocar uma empousai para ajudá-lo em combate. Verso: “Incantare ancilla magicae draco!” Custo: -10 MP e -8 SP
Feitiço de retorno: O filho de Hécate poderá encantar permanentemente qualquer objeto para que este retorne ao dono, caso fique mais de 3 metros de distância. Verso: “Incantare reversus est dominus!” Custo: Todo o MP
Feitiço de manipulação: Pode fazer com que objetos se movam ou levitem. Verso: “Incantare levitate!” Custo pequeno: -3 MP e -1 SP Médio: -5 MP e -3 SP Grande: -8 MP e -6 SP
Feitiço abaffiato: Um feitiço que invade os ouvidos de quem estiver próximo com um zumbido insuportável. Atordoa o inimigo por 2 turnos. Verso: “Incantare abaffiato!” Custo: -7 MP e -5 SP
Salém: Pode conjurar a magia antiga de Salém, esta habilidade faz com que seu corpo fique da coloração vermelha aumentando sua magia podendo fazer feitiços e rituais com mais de chances de saírem perfeitos. +3 na rolagem de dados dos feitiços. Dura o combate todo. Custo: -6 MP e -4 SP
Nome: Amy
Idade: 18 anos
Filiação: Hécate
Status: Campista
Conquistas: Nenhuma Inventário:
Selene - Um anel que se transforma em uma adaga de bronze celestial, assim que Amy a convocar pelo nome. (Item Rank E)
Relógio de Bolso - Origalmente de Leon, trata-se um item mágico que permite com que Amy fique invisível, assim como os objetos que leva consigo. (Item Rank C)
Grimórnio: Parece um livro de bolso, lilás. Foi um dos itens que veio com ela, quando a filha de Hécate apareceu no pinheiro de Thalia. (Item Rank B)
Atributos: HP: 30 MP: 20 SP: 10 Força: +2 Resistência: +5 Velocidade: +3 Precisão: +2 Magia: +10 Persuasão: +2 Inteligência: +3 Percepção: +2 Armas de duas mãos: +3 Armas de uma mão: +3 Medicina: +1 Furtividade: +1 +5 com o relógio Forja: +1 Poções: +5 Armadilhas: +1 Empatia com animais: +1
Treinamento: Amy costumava praticar muito o prepara de poções no acampamento. Mas nada tão comparável quanto a sua magia, afinal, ela dependeu do próprio poder para sobreviver 7 meses fora do camp. Usando feitiços de proteção, e até mesmo de ataque, quando necessário.
Escolaridade: Ensino Medio Completo.
Personalidade: Amy é uma garota bastante quieta. Ela não costuma procurar iniciar uma conversa, muito menos uma companhia. Por não se lembrar do que aconteceu na ilha de Circe com detalhes, e muito menos de como chegou ao acampamento, ainda está bastante confusa, e lutando contra uma possível depressão. Ela parece bem para os demais, chegando a caçoar de alguns semideuses, mas nunca querendo, intencionalmente, machucar alguém.
História: Meus ouvidos zumbiam, e eu sentia o suor escorrer pela minha testa. Meu coração batia descompassado, e os pelos do meu braço se eriçaram quando eu notei uma mulher no altar. Ela mais parecia uma estátua do que uma pessoa. Sua beleza era inegável: Um rosto pálido, cabelo e olhos negros, e lábios, levemente rosados. Eu não conseguia fixar os meus olhos nela, para captar melhor os detalhes, mas ao vê-la, senti uma familiaridade incrível entre nós duas. Eu mal pude dar um passo, e tentar chegar até ela, porque tudo começou a derreter, até a sua “imagem”. A escuridão, que surgiu do nada, parecia uma onda, que engolia tudo, inclusive a mim. Abri os olhos, e encarei o chão terreno de um cemitério: Mount Hope, Rochester, Nova Iorque. Franzi o cenho, e tentei levantar, mas os braços de Leon me envolviam, de forma protetora, foi naquele momento que notei sua presença, o que me espantou. Não sei porque esse sentimento tomou conta de mim, mas eu ignorei as suas perguntas, e virei-me para ele, o abraçando apertado. Ficamos assim por alguns minutos, até a sua perguntar irromper aquele silêncio assombroso: - Você está bem? Disse num sussurro, no meu ouvido. Sua voz rouca, era uma das coisas que eu mais amava nele. Ela me transmitia conforto e segurança, além de carinho, é claro: - Sim, eu estou. Falei numa voz meiga, apertando ainda mais o abraço, se é que isso é possível. Leon beijou minha testa, e eu apenas aceitei seu gesto. Estávamos nesse cemitério, em busca de um homem, chamado Arlow Gadreel. Mas nem chegamos a encontra-lo, esperamos tanto, que acabamos dormindo ali. O meu feitiço de ocultação quebrou um galho e tanto. As informações que conseguimos diziam que ele permanecia no cemitério, em frente ao tumulo de Ana Gadreel, que é sua falecida esposa. O porquê de eu procura-lo? Ele parece ter uma ligação com uma parente distante da minha família: Selena. A primeira vez que vê esse nome, foi no diário do meu pai, que questionava a existência dela em uma página. Parecia mais um paradoxo do que um dia escrito, talvez ele estivesse confuso? Nunca vou saber, afinal, ele já reencarnou. Leon, é um filho de Hades, e meu namorado. Ele recebeu a punição de exílio, por duas semanas, e eu, que apesar de ter sido considerada a sua cumplice, não recebi o mesmo castigo. Decidi, portanto, sair do acampamento com ele. Nós não pretendíamos voltar. Desde então, passaram-se sete meses, em que estamos morando em Coldwater, no meu antigo lar: Uma construção do século 19, afastada da área urbana, e envolvida em neblina. A minha casa era motivo de piada na escola, e eu me lembro claramente disso, pois ela parecia bastante assombrada, e devo admitir, que assumindo o ponto de vista de outra pessoa, eu não posso discordar. Conseguimos nos manter com os meus feitiços de proteção, que inclui de ocultação a uma barreira mágica. Leon e eu, nos aproximamos bastante nesse meio tempo, onde eu pude descobrir que ele faz tacos maravilhosos. Chegamos a ter que enfrentar alguns monstros, mas nada tão impossível. O Sr.Cipriano segurou a minha mão, já preparado para usar a viagem nas sombras, e enquanto isso, eu visualizava a manhã nublada de Rochester. Quando uma mensagem de íris surgiu do nada. Eu cheguei a piscar duas vezes, franzindo o cenho: - Leon isso é... - Circe. Sua voz saiu num tom grave e sério, já ficando em guarda, eu o observava até a voz feminina me chamar: - Amy...? – Ela sorriu de canto - E eu achando que estava sozinha. Um sorriso malicioso surgiu dos seus lábios, o que me incomodou de forma tão estranha. Eu já senti isso antes? Fixei meus olhos naquela mensagem de Íris, e sem rodeios, perguntei: - O que você quer? Se tem uma coisa que eu sei, é que essa feiticeira, não liga para dizer simplesmente um “Oi”. Ela sempre vai querer algo, e eu acho que já sei a resposta para a minha pergunta. - Você. Ela apontou para mim, de forma autoritária, e eu me senti um objeto. Em resposta, eu mordi o lábio, para não dar uma resposta vulgar, eu disse: - Eu? Dá pra especificar? Eu não tenho uma bola de cristal sabe. - E nem precisa ter. – Ela riu – Você sabe para que, que eu recruto mulheres que nem você. – O sorriso que deveria ser simpático, transmitia-me desconforto, mas eu continuei calada, esperando que ela falasse mais alguma coisa. – Sabe, nós duas temos um problema de família e tanto... Você nem sequer imagina. - Anh? Onde você está querendo chegar? Minha voz saiu irritada, e eu nem sequer controlei-me quanto a isso. - Na verdade você sabe, apenas... Não se lembra. Ela riu novamente, o que soou como um deboche, e eu continuei com o meu cenho franzido, impaciente. Quando eu abri a boca para falar algo, ela prosseguiu na sua fala: - Você não se lembra, porque certo alguém andou manipulando suas memórias. - Certo alguém? – Eu ri, incrédula. - Esperei tanto para você sair daquele maldito acampamento, e você se faz de besta? – Ela ergueu uma das sobrancelhas, seu tom de simpático, mudou para um mais sério. – Ah, Amy, como você é INGÊNUA, Deuses! Neste exato momento, você está fazendo tudo o que eu pensei: Está procurando a existência de uma mulher chamada Selena, que você sabe bem quem é! Engoli um seco. Hécate? Minha... mãe? - Selena não é minha mãe, se fosse, eu saberia. Circe gargalhou de mim, e prosseguiu com a sua língua afiada: - Mas será Amy, que você é, realmente uma Lockhart? Senti raiva, sinceramente, eu não sei de onde veio isso tudo. Mas o ódio tomou conta de mim, e eu estava prestes a apagar a mensagem de Íris, quando Leon segurou meu pulso direito. Eu o olhei, e nossos olhos se encontraram, ele estava incrivelmente calmo, mas eu conhecia aquele olhar: Ele estava tão puto quanto eu! - Bem, se quiser mais respostas, do que perguntas, sabe onde me encontrar. A feiticeira apagou a mensagem, e eu cai de joelhos, cerrando os punhos: - O que... Levantei a cabeça, olhando para Leon, que se ajoelhou ao meu lado, colocando uma mecha do meu cabelo, para trás da orelha. Eu prossegui: - O que diabos foi isso Leon? O que... Eu não consegui terminar a frase, um nó se formou na minha garganta. Foi quando eu senti a horrível vontade de chorar, que percebi, como eu estava assustada. Era disso que Circe estava rindo? Talvez. - Leon, eu vou sozinha. - Anh? - Eu quero saber, Leon, quero saber se sou realmente uma Lockhart ou... sei lá, talvez eu tenha sido deixada na porta... Leon não deixou que eu terminasse de falar, ele me abraçou e disse: - Shh.... Eu deixei algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto, e encaixei-me nos braços do homem que eu amava. Ele disse: - Nunca que eu deixaria você ir sozinha para a ilha de Circe, ela pode manipular você facilmente com o charme... Sua voz, estava num tom grave e sério. Eu o respondi: - Mas Leon, se você for... Você pode... Eu não vou suportar isso. - Eu morrer? É mais fácil ela morrer! Eu sou o Super Leon esqueceu? Sorri diante daquela frase, e o beijei, arduamente. Deslizei os meus dedos para os cabelos negros do filho de Hades, e depois pelo seu rosto, ele me correspondeu. E isso foi-me o suficiente, o suficiente para criar coragem e falar frente a frente com Circe. Voltamos a Coldwater, para planejar o que iríamos fazer: Leon usaria o seu relógio de bolso, para se manter invisível, enquanto eu conversava com Circe, arrancando dela, as informações que eu precisava. Caso algo de estranho acontecesse, ele correria na minha direção, e então, utilizaria as sombras, para me levar para longe dali. - Pronta? – Disse Leon, já preparado para usar as sombras, na varanda da casa. Eu, antes de me aproximar dele, fui até Oz, nosso cão infernal, de 6 meses, para lhe fazer um cafuné. - Oz ... Se comporte viu? – Eu dei um selinho no focinho dele, e me afastei, segurando as mãos de Leon. - Ah... Eu quero um beijo também... – Ele me puxou pela cintura, e sorriu, eu automaticamente ri, e corei, feliz por estar com ele, e com medo... - Leon... - Sh... – Ele levou o dedo indicador aos meus lábios, me silenciando. – Eu vou com você e ponto final, você não vai sozinha... Ele então, deslizou os dedos pelo meu rosto, parecia estar analisando cada detalhe meu. E eu fiquei quieta, ainda sentindo o seu braço esquerdo, envolto na minha cintura. O filho de Hades, se aproximou de mim, e encostou seus lábios nos meus, beijando-me com carinho. Foi quando eu fechei os olhos, que ele utilizou as sombras, nos levando para a ilha de Circe. Eu soube, porque senti o ar diferente. Leon beijou minha testa e disse: - Não se preocupe, eu estarei logo atrás de você... – Ele falou num sussurro, abraçando-me por trás, e em seguida, se afastando, ativando o seu relógio de bolso, que o permitia ficar invisível. Fiquei um ou dois segundos parada, até dizer: - Eu te amo, Leon. Virei-me para frente, e dei dois passos, quando eu estava prestes a dar o terceiro, senti algo segurar o meu braço, o hálito quente veio ao meu ouvido: - Eu também te amo, Amy. Sorri, ao escutar a voz rouca e tranquila dele. O filho de Hades, então soltou o meu braço, e eu pode me encaminhar até Circe, tranquilamente. Eu já tinha escutado falar dessa ilha, e de Circe, é claro, teve um momento da minha vida, que eu cheguei a pensar a me juntar a ela, em troca de feitiços poderosos. Obvio que, eu não penso mais assim. Quando eu entrei no salão de mármore branco, não me foquei em ver tanto os detalhes do lugar, eu apenas fixei os olhos em Circe, que estava sentada de forma relaxada, em um dos seus cômodos luxuosos. Ela não demonstrou surpresa ao me ver, ela parece estar acostumada com o fato de a obedecerem, pelo visto. - Eu estou aqui... Pode começar a falar. – Falei de forma tão autoritária que eu até me surpreendi. Circe sorriu, levantando-se, e segurando uma parte de sua vestimenta, para que não se arrastasse pelo chão. Ela caminhou despreocupada até mim: - Você... Nem sequer parece mais assustada... – Os dedos gélidos, alcançaram o meu queixo, erguendo a minha cabeça. - Vai ficar me enrolando... sério? – Eu disse, impaciente, e imóvel. - Em primeiro lugar, eu sei que você não está sozinha... Em segundo, você acha que isso realmente ia dar certo, comigo? Ela gargalhou, e eu senti um embrulho no estomâgo. - Incantare abaffiato! Circe comandou um feitiço que eu não conhecia. Eu não conseguia mais ouvir, um zumbido insuportável não permitia isso, e eu não conseguia me manter de pé, Leon caiu perto de mim, eu pude sentir seus dedos próximos aos da minha mão direita. - LEON. Eu gritei, algo que foi inaudível pra mim, já que eu não conseguia ouvir nada. Olhei para Circe, e notei um livro em suas mãos. Um grimório. Eu tentei novamente, resistir ao feitiço, mas eu não conseguia. Eu não sei por quanto tempo que eu fiquei ajoelhada no mármore branco, até... simplesmente deitar nele. Respirei pesadamente, podia ouvir Leon do meu lado, e ele segurou-me pelo pulso, fazendo com que eu também ficasse invisível. - Que idiotice... – Ela falou, enquanto folheava o bendito grimório. – Hm... Que tal vocês dois morrerem? Queimados? Ah.. Não, Amy você tem olhinhos tão bonitos... Ela semicerrou os olhos, e disse: - Por que você não fica comigo? Somos irmãs sabe, Hécate também é a minha mãe.... – Ela olhou as unhas. – Eu não vou aceitar isso... Você trocar a sua irmã por UMA CRIA DE HADES. Sua voz de calma, passou para furiosa em segundos: - Você vai matar ele, MATE-O! Eu senti meu corpo se estremecer, quando dei por mim, eu estava colocando a mão no meu anel, Selene. Não. Leon ainda estava atordoado, eu sabia, ele estava respirando pesadamente do meu lado. Não... Não... NÃO! - Selene. Eu soltei a mão de Leon, e apanhei a adaga, levantando-a, para enfiar nele. Ele desviou de primeira, mas o seu relógio de bolso caiu no chão, e eu o apanhei, seguindo até ele com a adaga em mãos. O meu corpo se movia sozinho, e eu chorava: - CORRE... SOME DAQUI LEON... SUMA DAQUI. - Amy, me escuta, isso é só charme, você tem que resistir a isso, ok? Nós vamos voltar pra casa juntos, procuraremos até o Sasuke se você quiser, ele sumiu nos últimos meses não é? – Ele tentava negociar comigo, enrolando aquela situação, mas eu sabia que não se prolongar por muito tempo. Eu sabia... Eu sabia que eu deveria ter ido sozinha. Mas as palavras de Leon costumavam sempre me preencher de carinho e conforto, que eu sentia que nós dois, éramos imbatíveis que nada de ruim iria acontecer... Nada... Meus dedos estavam formigando, e quando Circe aprisionou Leon ao chão, eu sabia que ele ia morrer. Leon morreu pelas minhas mãos. Tudo perdeu cor, tudo. A minha blusa, manchada com o sangue do homem que eu amava... Ah não... Acabou pra mim... Levei Selene ao meu pescoço, e quando eu estava prestes a enfia-la na minha jugular, um corvo surgiu por entre as nuvens. Sasuke...? Eu apaguei, e tudo o que eu vê a seguir, foi um bando de flash esquisitos: Eu estava naquela capela de novo, e eu chorava no colo de alguém, eu só não conseguia ver o seu rosto, Sasuke apareceu... Um grimório? O que? Eu ouvi o barulho de folhas... eu estava sendo arrastada na grama? Mas o que? Quíron? Abri os olhos. - Ah... não... não.. Levei a mão a testa, e eu olhei a minha volta, eu estava na enfermaria do acampamento meio sangue.
Animal de estimação: Oz, Cão Infernal. HP: 20 MP: 12 SP: 16 Força: +5 Resistência: +5 Velocidade: +6 Magia: +6 Inteligência: +4 Percepção: +4 Habilidade: Viajar nas sombras Custo: -6 MP -4 SP Efeito: Capacidade de usar as sobras como meio de teletransporte. Pode levar uma pessoa apenas.
Nome: Mac Grawling
Idade: 20 anos
Filiação: Hécate
Status: Campista
Conquistas: Nenhuma
Dracmas: 500
Inventário:
Cajado do Vazio: Um cajado com uma pedra de cor púrpura e redonda em sua ponta. A pedra impede que o dono seja alvejado por maldições. Dá +4 em magia. (Item Rank B)
Colar do Leviatã: Um colar com uma pedra azulada em formato de um leviatã. Essa pedra permite que o usuário consiga flutuar por um certo período (3 turnos). Dá +3 em magia. (Item Rank C)
Chapéu de Rabadom: Um chapel mágico capaz de tomar a forma de qualquer tipo de vestimenta para a cabeça, tornando o usuário imume a poderes psíquicos. Dá +3 em inteligência. (Item Rank D)
Atributos: HP: 30 MP: 14 SP: 6 Força: +2 Resistência: +3 Velocidade: +3 Precisão: +2 Magia: +7 +3 com o colar +4 com o cajado Persuasão: +2 Inteligência: +8 +3 com o chapéu Percepção: +2 Armas de duas mãos: +3 Armas de uma mão: +3 Medicina: +1 Furtividade: +1 Forja: +1 Poções: +5 Armadilhas: +1 Empatia com animais: +1
Treinamento: Pratica e recita feitiços, além das lutas corpo a corpo, no tempo em que ficou no acampamento.
Escolaridade: Estudava em casa.
Personalidade: Amigável, vingativo, inexpressivo, e por muitas vezes, frio.
História: Como seu pai conheceu sua mãe ele não sabe, nunca perguntou, e na verdade, não quer saber. Mac sempre fora muito isolado, estudava em casa para não ter que lidar com outras crianças, o que pertubava um pouco o seu pai, que o criou, mesmo sozinho.
Mac é do sul da Califórnia, mas mudou-se para Seattle aos 13 anos. Depois de se mudarem, seu pai começou a beber, de uma forma que ele não fazia antes. O filho de Hécate já não o reconhecia mais. A personalidade de seu pai, era sempre de um homem atencioso e gentil, que agora, se afundava em bebidas alcoólicas.
Passou-se um ano, Mac havia descoberto de quem era filho, e começava a passear pela cidade, atrás de bibliotecas antigas, vendas de bizarrices e museus, sempre querendo se aprofundar mais na mitologia, da qual descobrira fazer parte.
Em uma visita a uma loja de bizarrices, Mac achou três coisas que o chamaram a atenção: Um cajado junto de um colar e um chapéu bobo e pontudo. Ele tentou barganhar com o vendedor para que ele vendesse apenas o cajado e o colar, porém o vendedor disse que era um conjunto, e que além desses itens, uma caixa com ingredientes para pegadinhas vinha junto.
O garoto não tinha o dinheiro necessário para comprar tudo, mas tinha uma ideia de como conseguir. Esperou anoitecer, daquele mesmo dia, mais especificamente, até a hora em que seu pai chegava, completamente bêbado, se jogando no sofá. O filho de Hécate, portanto, com suas mãos rápidas, conseguiu furtar o cartão do alcoólatra, e esperou até o dia seguinte, ansiosamente.
Assim que amanheceu, Mac já estava arrumado para sair. Ele pretendia comprar os itens que viu no dia anterior. No entanto, para a sua tristeza, quando chegou a loja, os itens já tinham sido vendidos, para uma mulher misteriosa.
Frustrado e nervoso, quebrou o cartão ao meio, se arrependendo logo em seguida, pois seu pai que havia dado falta do cartão em sua carteira, havia o seguido, estava na porta da loja.
Quando voltaram pra casa, o pai de Mac começou a brigar com o garoto, culpando-lhe por tudo de errado que havia acontecido em sua vida. Claramente alterado e bêbado, o homem deu um tapa tão forte no filho de Hécate, que ele pode sentir o gosto de sangue em sua boca.
Mac subiu para seu quarto com lágrimas nos olhos, e cheio de raiva, se deitou em sua cama, e chorou até dormir. Na manhã seguinte, dia do seu aniversario de quinze anos, ele não chegou a sair de seu quarto. Já de noite, foi surpreendido por um brilho em baixo de sua cama, hesitou em olhar, mas a curiosidade foi maior que o medo. Quando conseguiu identificar o que era, seu sorriso foi de orelha a orelha, não queria saber como, mas os itens da loja estavam debaixo da sua cama, todos os quatro itens.
Mac apanhou cada item, estudando a textura do cajado, colocando o colar no pescoço assim que o tirou de dentro do chapéu, e por fim abrindo a caixa, tinha um papel colado no verso da tampa, com o seguinte recado: "Um presente para toda vida, vai precisar para proteger aqueles que ama... E como brinde, traga de volta os bons tempos..."
Depois de ter lido o pequeno trecho, percebeu que tinha uma curta lista com quatro ingredientes da caixa e as quantidades. Animado, achou que poderia ter seu pai de volta, então não tardou em misturar tudo em um copo, e adicionar um pouco da mistura, na bebida do alcoólatra. A poção pedia por uma gota de seu sangue, porém, talvez fosse melhor não ter feito.
Após terminar a poção, Mac subiu as escadas, indo para seu quarto, dormir. Deixou a porta aberta, esperando ser acordado por seu, como acontecia antes.
O dia virou, e o pai não veio ao seu quarto. Estranhou, e saiu de onde estava, indo até o corredor, chamando por seu ele, no andar de cima. Já preocupado, desceu a procura do homem.
Na sala de estar, ele encontrou o copo, do qual, o seu pai despejava a bebida alcoólica, quebrado. As roupas que o alcoólatra estava usando ontem a noite, estavam amontoadas, próximo aos cacos de vidro. Mac, franziu o cenho, estranhando aquela situação, portanto, se aproximou das roupas, para ver o que diabos era. Porém, antes de sequer tocá-las, uma cobra completamente branca sai debaixo das vestimentas de seu pai. Ele então notou um bilhete, que estava por entre as roupas, este, possuía a mesma caligrafia do recado que veio com os itens de ontem.
"Eu sinto muito por isso... Mas as circunstâncias nao foram boas para essa poção.. Busque respostas no verso do primeiro bilhete"
Sem pestanejar, ele correu para o quarto, pegando o mesmo papel da noite anterior e virando-o:
"Atras de respostas? Siga o mapa"
Mac, não questionou o bilhete, nem nada do gênero, apenas arrumou sua mochila, apanhou os itens que ganhou no seu aniversário, e mais o que ele precisava para sobreviver. Embolsou todo o dinheiro do seu pai, e saiu do apartamento onde moravam. Ele de guiava pelo pequeno mapa do bilhete. Rumo ao acampamento meio sangue.
Animal de estimação: Uma cobra de porte Medio chamada de J.(tipo Jay)